quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Alguém sabe onde posso comprar estas pulseiras?



Que têm esta forma original:


sábado, 13 de novembro de 2010


"Não me arrependo de nada"

É uma das frases mais estúpidas que andam por aí. 
É possível sermos assim tão perfeitos que tudo o que fazemos é bom de mais para não querermos voltar atrás? Não me parece. 
Não acredito que exista alguém que não queira voltar atrás só para mudar uma coisinha que não ficou bem resolvida, um coisinha.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Autumn

"Wherever you go, go with all your heart"

Não me apeteceu andar, não sei o que foi mas as minhas pernas decidiram que hoje não era dia para caminhadas de pé acelerado. Não estava cansada. Devia ser da chuva, há qualquer coisa nesse fenómeno meteorológico que me consegue deixar indiferente a tudo e todos, nestes dias não há nada que eu queira fazer e nada é estar deitada na cama a dormir com o pijama mais quente, as meias mais quentes e a maior quantidade de cobertores.
Olhei para o relógio - 08:20. Estava atrasada, mas mais uma vez era a chuva que me impedia de achar que estar atrasada não estava correcto. Então continuei devagar. 
Sabia que ia ser uma semana aborrecida, como todas as outras, sem muita coisa que fazer e sem muita que amar. Essa ideia reconfortou-me; deixei de me preocupar com a chuva porque sabia que ia ser assim toda a semana, deixei de me preocupar com o frio porque sabia que ia ser assim toda a semana e deixei de me preocupar com os atrasos. Ia ser assim toda a semana.
Desviei o olhar para o chão e acordei deste ar matinal só para ver as folhas alaranjadas e avermelhadas a rastejarem com o vento. Afinal não era uma semana, era uma estação -ainda pior duas- de frio, chuva e atrasos.

domingo, 7 de novembro de 2010


Encontrei uma bicicleta aqui em casa. Uma do meu irmão que já não é usada há 1 ano. Está um bocadinho ferrugenta mas nada que não se resolva.
Vou pintá-la... de cor-de-rosa!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

He doesn't even know I exist

Audrey Hepburn

Há uns dias escrevi no blog um post sobre as saudades que tenho de um amigo que quero muito ver. Hoje encontrei-o (até me custa a escrever isto) e isso foi o pior do meu dia. O que eu receava acontecer aconteceu.
Encontrei-o à hora do almoço e dei-lhe um grande abraço e um beijo naquelas bochechas. E ele? Ele nem olá. Ignorou-me. Nunca senti um abraço tão frouxo. Pareceu-me cair uma coisa tão pesada em cima.
Voltei a encontrá-lo e perguntei-lhe porque é que não me falou. Ele nem me respondeu. Decidiu abraçar tudo o que era pessoa menos a mim.
Como é que é possível as pessoas mudarem assim tanto? Porque é que o Homem necessita desse bem que é o afecto? É um bem assim tão essencial?
E foi isto o que bastou para o meu dia correr pessimamente mal.
Nem as aulas de dança me conseguiram animar.

PS: Acabei de sentir um lágrima?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


«I can see you burning with desire for a kiss» 
                                                                                                       Elly Jackson

Querida Elly, gostava de saber como é que consegues ver isso. Gostava mesmo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010



E à saída ao fim da tarde:

Ele: 
-Eu quero tudo. 

Eu (em tom de ironia):
- Então provavelmente também me queres.

Ele:
- Se eu quero tudo... 
(E foi-se embora)


Agora estou confusa. Foi a tarde inteira a pensar nisto, a pensar se o que ele disse foi verdadeiro ou se me estava a testar para ver se eu ficava derretida.
E admito, ele faz com que qualquer coisinha no meu coração se descontrole.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Amo-te"


A palavra "amo-te" soa-me a qualquer coisa tão forte que nem a própria palavra o consegue explicar. Soa-me  a compromisso, a dependência, a promessa. Soa-me a eternidade, uma coisa tão longa que se torna aborrecida.
"Amo-te" é tão pesado e carregado de melancolia. É doentio. 
Não há diversão, festas, bebedeiras, parvoíces que a dois se tornam a coisa mais racional do mundo. Não consegui ver isso nesta palavra. 
Admito, já a devo ter dito umas quantas vezes mas nunca pensei nesta descrição enquanto essa coisa doentia passava pela garganta, pela língua, pelos lábios e depois havia quem a ouvisse. Dizia porque havia quem a dissesse. Porque oiço televisão, rádio, tenho uma vida social e isso influência o receptor. 
E isto tudo não faria sentido se eu tivesse apaixonada. E é isso que me falta. É mais simples do que namorar. Falta apaixonar-me por alguém.

PS: Eu adoro-te.