Começo a achar que estas saudades tornam-se uma obsessão. Chega ao ponto de entrares mais que uma vez nos meus sonhos. E é sempre o mesmo: tu a abraçares-me. Porque foste tu que me ensinaste a abraçar. Não o disseste, nem muito menos preparaste um manual de instruções. Passaste logo à prática e eu aprendi imediatamente. Percebi que abraçar não é só cobrir alguém com os braços, é dar-nos ao outro, é quase entrar no corpo do outro durante esses segundos.

Quem me dera por uma vida voltar ao que éramos antes. Quero ver-te o mais rápido possível e só tenho medo que quando nos encontrarmos outra vez só consigas acenar e abrir um pequeno sorriso.

E às vezes é mesmo isto que me apetece fazer. Ir lá para cima para um mundo completamente à parte da política e da miséria e sonhar tão alto como daqui às nuvens.
Sonhar sem nunca olhar para baixo.

Gossip Girl

Para mim chorar faz parte. Faz parte do crescer, do estar na vida, do ser, do viver. Faz parte. Porque nós não somos feitos de ferro e se fossemos então estávamos desgraçados.  E por isso mesmo (porque chorar faz parte) é que eu não percebo como é que ainda existe alguém que consiga dizer «não chores». É que é exactamente o contrário. Como é que eu posso não chorar? Cada vez que tento fazer isso o meu coração aperta e não há meio de sair a angústia, aliás ela fica muito mais presente quando tento não chorar.
As lágrimas consolam-me, são pensamentos, frustrações ou noutros casos felicidades que não podem ser explicadas de outra maneira se não chorando. Por isso eu digo «chora» porque chorar faz bem e porque é um alívio quando essas gotinhas saem todas cá para foram.

Start today

Vou escrever tudo o que penso, sinto, admiro, odeio, deliro, suspiro. Vou escrever sobre as minhas saudades, os meus sonhos, os meus desejos, os meus medos, as minhas paixões, as minhas frustrações, as minhas capacidades e incapacidades, vou criticar, retratar e barafustar.
Sejam Bem-vindos ao meu blog.